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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Alê Barreto ministra oficina de Projetos Culturais em Comunidades

Foto: Carla Galrão
Por Leandro Souza

A oficina Projetos Culturais em Comunidades, ministrada por Alê Barreto, teve por foco a relação entre a Produção Cultural e o desenvolvimento de projetos sociais. Ao dar início, Alê partilhou suas experiências profissionais junto ao Observatório de Favelas e o grupo Nós do Morro, onde exerce atualmente a função de gestor. Depois de se apresentar, Alexandre estimulou os inscritos a relatarem também suas próprias experiências. Nadja e Isabel, da Universidade Federal do Ceará (UFC), por exemplo, falaram sobre os projetos da CUCA (Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Arte), em Fortaleza; Marta Mendes, da UFBA, citou o projeto Pintadas Cultura Viva, do grupo Reluz Cia de Artes Cênicas, no interior da Bahia; e Erica Lima, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), explicou as atividades itinerantes do coletivo Caminhos Comunicação e Cultura, que ministra diversas oficinas no projeto Semeando Cultura.

Administrador de formação e produtor cultural de carreira, Alê Barreto expandiu a oficina para um momento de intercâmbio de experiências com projetos comunitários. O bate-papo com os inscritos foi movimentado por questões socioculturais e políticas, como a questão das UPP’s no Rio de Janeiro, das ONG’s que atuam em comunidades e partidarismo em projetos comunitários. 

Após a troca de vivências, Alexandre começou a esboçar orientações e análises acerca do papel de transformação social inerente aos projetos comunitários. Para isto, citou a realização do projeto Solos Culturais, difundido entre adolescentes das comunidades de Cidade de Deus, Manguinhos, Complexo do Alemão, Penha e Rocinha, para exemplificar como lidar com a implementação e desenvolvimento de um projeto sociocultural. O produtor recomendou não elaborar um projeto comunitário sozinho ou sem conhecer de perto a realidade e as demandas que cada local possui e destacou que o contato e a interação com os moradores deve ser sempre estabelecido. 

2 comentários:

  1. Olá Leandro, seu texto está muito bom, muito obrigado.

    No último parágrafo, uma pequena errata:

    onde se lê "(...) O projeto recomendou não elaborar um projeto comunitário sozinho ou sem conhecer de perto a realidade e as demandas que cada local possui"

    leia-se "(...) O produtor recomendou não elaborar um projeto comunitário sozinho ou sem conhecer de perto a realidade e as demandas que cada local possui".

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